Como Montar um Negócio de Roupas para Revender
Como Abrir um Negócio de Roupas para Revender
Revender roupas é uma das formas mais acessíveis e lucrativas de empreender no Brasil. Esse modelo consiste em adquirir peças de fabricantes, atacadistas ou distribuidores para revenda direta ao consumidor final, seja por meio físico (loja, feiras, porta a porta) ou digital (redes sociais, e-commerce, marketplaces).
A revenda de roupas abrange diversos nichos, como moda feminina, masculina, infantil, fitness, íntima, plus size e até moda evangélica. O baixo custo inicial e a alta rotatividade do produto tornam esse setor atraente, especialmente para quem busca independência financeira.
O mercado de moda movimenta bilhões de reais anualmente e cresce mesmo em momentos de crise, pois roupas são produtos de necessidade e desejo.
Razões para a rentabilidade do negócio:
O Brasil é um dos maiores consumidores de moda no mundo.
O setor tem alta diversidade de fornecedores e preços competitivos.
Há possibilidade de vendas recorrentes com clientes fidelizados.
A margem de lucro pode chegar a 100% ou mais em algumas peças.
A moda acompanha tendências e incentiva compras frequentes.
O investimento varia conforme o formato escolhido:
Revenda informal (porta a porta/redes sociais): R$ 1.000 a R$ 5.000
Loja online inicial (com estoque básico): R$ 5.000 a R$ 15.000
Loja física de pequeno porte: R$ 20.000 a R$ 50.000
Custos principais:
Compra de estoque inicial
Cadastro em marketplaces ou criação de loja virtual
Divulgação e marketing digital
Estrutura básica de armazenamento e exposição
Mesmo em operações simples, alguns itens são indispensáveis:
Araras, cabides e prateleiras para exposição
Computador ou celular de qualidade para vendas online
Máquina de cartão e PIX para recebimento
Embalagens personalizadas (sacolas, caixas, tags)
Espelho grande para provadores (no caso de loja física)
Software ou planilha de controle de estoque
O público-alvo depende do nicho escolhido. Exemplos:
Moda feminina: mulheres de 18 a 45 anos, consumidoras assíduas.
Moda infantil: pais com filhos pequenos.
Moda fitness: jovens e adultos adeptos da academia.
Moda plus size: segmento em crescimento, pouco explorado por grandes marcas.
A demanda é contínua, pois roupas são consumidas por todos os perfis de clientes e sempre há troca de coleções.
Para formalizar o negócio, recomenda-se:
Abrir um MEI (Microempreendedor Individual), com CNAE: 4781-4/00 – Comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios.
Emitir CNPJ e alvará de funcionamento (caso tenha loja física).
Emitir notas fiscais para vendas (especialmente online e para empresas).
Manter inscrição estadual se houver vendas interestaduais.
Escolha fornecedores confiáveis e com variedade de modelos.
Ofereça atendimento personalizado e consultoria de moda.
Mantenha estoque enxuto, mas diversificado.
Aposte em lançamentos constantes para atrair clientes.
Crie pacotes promocionais (ex: 3 peças por preço especial).
Invista em fotos profissionais para vendas online.
Utilize redes sociais com consistência, explorando reels, stories e anúncios.
Tenha presença ativa no Instagram, Facebook, TikTok e WhatsApp Business.
Utilize influenciadores locais para divulgação.
Cadastre sua loja no Google Meu Negócio.
Invista em anúncios segmentados no Facebook Ads e Google Ads.
Ofereça descontos para clientes que indicarem novos compradores.
Monte catálogos digitais para envio direto via WhatsApp.
Revenda online inicial: R$ 2.000 a R$ 10.000/mês
Loja física pequena: R$ 20.000 a R$ 50.000/mês
Operações híbridas (loja + online): até R$ 80.000/mês
Margem de lucro líquida média: 30% a 50% dependendo da estratégia de compra e venda.
Expandir para uma loja física após vendas online consistentes.
Criar marca própria de roupas com fabricação terceirizada.
Aderir a marketplaces como Shopee, Mercado Livre e Amazon.
Transformar em franquia ou abrir filiais.
Criar assinatura mensal de moda (caixas personalizadas de roupas).
Revendedoras independentes que começaram no Instagram e hoje possuem lojas próprias.
Pequenas marcas que iniciaram com roupas de fornecedores e se tornaram fabricantes.
Influenciadoras digitais que iniciaram revendendo peças e hoje têm e-commerces milionários.
Abrir um negócio de roupas para revender é uma das portas de entrada mais acessíveis ao empreendedorismo. Com investimento baixo, alta demanda e flexibilidade, é possível alcançar faturamentos expressivos em pouco tempo.
O diferencial desse modelo é a possibilidade de escalar sem grandes custos, aproveitando a força das redes sociais e o poder da moda em influenciar o consumo. Quem combina bom gosto, atendimento personalizado e estratégias digitais pode transformar a revenda em um empreendimento sólido e altamente lucrativo.